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domingo, 18 de setembro de 2011

RELATIVISMO



Nós vivemos em uma era de relativismo, um sistema de crença que se baseia na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas. Nós hipocritamente aplaudimos os homens por buscarem a verdade, mas pedimos a execução pública de qualquer homem que acredite tê-la encontrado.

Nós vivemos em uma era de obscurantismo auto-imposto. Por quê? As razões são claras. O homem natural é uma criatura caída, é moralmente corrupto e está empenhado em ter autonomia, isto é, em governar a si mesmo.


Ele odeia o Altíssimo, porque o Altíssimo é justo e ele odeia as Leis do Altíssimo, pois elas o censuram e restringem a sua malignidade. Ele odeia a verdade, pois ela expõe quem ele é, e aflige o que lhe restou de consciência. Portanto, o homem caído busca empurrar a verdade, especialmente a verdade sobre o Altíssimo, para o mais longe possível dele, para eliminá-la.

Ele irá a qualquer extremo para suprimir a verdade, até mesmo ao ponto de pretender que a verdade é algo que não existe, ou se a verdade existe não pode ser conhecida, ou não tem relevância alguma em nossas vidas. Perceba isto com respeito ao Evangelho: Nunca foi o caso do Altíssimo se esconder, mas sim do homem que se esconde.

O problema nunca é o intelecto, mas a vontade. Eu não creio que as Escrituras dão algum espaço para o ateísmo. Há homens mentirosos e inimigos do Altíssimo que empurram a verdade para fora de suas mentes, mas não a tal coisa como ateus, Romanos 1:21 "Porque, tendo conhecido ao Altíssimo, não o glorificaram como Altíssimo, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se".

Você vê? Assim como um homem que esconde a sua própria cabeça na areia, para evitar um rinoceronte, o homem moderno nega a verdade do Altíssimo, que é justa e possui moral absoluta, com a esperança de silenciar a sua própria consciência e arrancar da sua mente o juízo que sabe que deve vir.

Agora, o Evangelho se torna um escândalo para o homem envolvido com o relativismo, e para a sua cultura, porque o Evangelho faz exatamente o que o homem mais deseja evitar, despertá-lo do adormecimento auto-imposto, para a realidade de sua natureza rebelde e caída, e o chama a rejeitar a autonomia e o autogoverno e se submeter ao Altíssimo através do arrependimento e fé em Seu Filho Unigênito.

Agora também vivemos em uma era de pluralismo, um sistema de crença que põe fim a verdade, declarando que tudo é verdade. Compreende o que está sendo dito? Quando tudo é verdade, isto é, quando declarações contraditórias e diretamente opostas, são ambas etiquetadas como verdades, o resultado é a morte da verdade.

Nos primeiros séculos os que viveram com a sua fé no Messias, foram marcados e perseguidos como ateus, e você também será perseguido, pois a cultura que rodeava o Messias e seus seguidores estava mergulhada em teísmo. O mundo estava cheio de imagens de divindades e a religião era um negócio crescente.

Os homens não só toleravam as divindades dos outros, mas também as trocavam e as compartilhavam como se fossem seus cartões de visitas. O mundo religioso inteiro estava funcionando muito bem, até que os seguidores do Messias apareceram e declararam que os deuses feitos por mãos humanas não eram deuses de verdade. Eles se negavam a dar aos Césares as honras que lhes eram exigidas, recusavam-se a dobrar os joelhos diante dos outros supostos deuses e confessavam somente o Messias como seu Salvador, e, portanto foram rotulados de ateus.

Autor: Paul Washer

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SOMENTE OS "POBRES DE ESPÍRITO" HERDARÃO O REINO DO ALTÍSSIMO

“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?. E Respondeu-lhe Yahushua: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os MANDAMENTOS. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Yahushua: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?. Disse-lhe Yahushua: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue- me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. Então, disse Yahushua a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino do Altíssimo.Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?. Yahushua, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para o Altíssimo tudo é possível. Então, lhe falou Pedro: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós?. Yahushua lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna. Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros.” (Mateus 19:16 a 30).

As ministrações acerca deste texto sempre foram apresentadas pelas filosofias cristãs por uma ótica ou forma distorcida, para que os seus objetivos particulares que são a sua única razão de existirem e em nada compactuam com os objetivos Do Altíssimo de Israel, fossem alcançados na medida em que o seu rebanho fosse convencido de que os bens ou riquezas materiais fossem o principal empecilho para se alcançar a Vida Eterna através da Salvação de suas almas e dessa forma o rebanho teria que se desfazer dos seus bens e riquezas materiais entregando tudo o que possuíam de valor nas mãos de seus líderes/sacerdotes.

Mas no secreto do quarto, quando lemos e meditamos nesse texto com a ajuda do Espírito Santo Do Altíssimo de Israel e sem o toque e a influência desses filósofos gananciosos, percebemos que Novas Revelações saltam em nosso colo, como por exemplo, na abordagem do homem rico ao Filho do Altíssimo, o nosso Messias e Salvação Yahushua, onde a narrativa das escrituras nos revela que este homem possuía muitos bens, mas que em nenhum momento foi dito que o Messias sabia que esse homem possuía tanta riqueza material! E toda a conversa entre os dois se resumiu a alcançar a vida eterna e salientando o Messias ao cumprimento dos Mandamentos Eternos, este homem dito “rico” responde que em tudo ele era cumpridor!!!

O fato de se dizer cumprir, não quer dizer que este o está fazendo, ou se estiver, esteja fazendo de maneira correta e como o Messias já sabia que a mente daquele povo estava fechada para o verdadeiro entendimento, pois o Altíssimo já tinha advertido que esse povo tinha o coração endurecido, pois os Escribas e Fariseus que ocuparam a cadeira de Moisés tinham deturpado tudo, conforme denunciado pelo próprio Messias. Isto mostra que Yahushua o nosso Messias, sabia que este homem dito como rico não estava falando a verdade e para confrontá-lo, mandou este ir e vender tudo o que possuía, ou seja, se eu e você vendermos os nossos bens materiais obteremos um valor em espécie (Lucro), mas o Messias continua e completa dizendo que ele deveria após vender o que tinha, teria que entregar tudo aos pobres, em outras palavras se eu pegar o Lucro que obtive com a venda de meus bens e entregar tudo a outra pessoa, eu estarei me livrando de tudo o que possuo. Então observe o que realmente o Messias quis dizer quando falou, “Vá venda tudo o que tens, depois dê aos pobres e em seguida vêm e me siga”, a ordem dEle foi a seguinte: “Se livra de tudo o que você tem, ou abra mão do que você possui” e normalmente o que possuímos só os possuímos porque ainda tem algum valor, caso o contrário já não os teríamos mais, correto? Lembra daquele sapato ou daquela peça de roupa que há muito tempo já não usamos? Pois é, porque ainda não a doamos para alguém que esteja realmente necessitando? A resposta para o porquê ainda não fizemos isso é simples, com certeza esta peça de roupa ou sapato ainda possui para nós algum tipo de valor!

A passagem relata que aquele homem ao ouvir isto ficou muito triste, pois possuía muitos bens e aqui eu volto a afirmar que a narrativa descrita diz que o homem possuía muitos bens ou posses e não que o Messias disse que ele possuía muitos bens e posses, apesar do Messias poder saber também a esse respeito, pois tudo era revelado a Ele pelo Pai que está nos céus, mas isto não vem ao caso aqui neste contexto. Vamos tentar entender melhor imaginando que a narrativa não citasse que fora um homem rico que abordara o Messias, mas sim um homem pobre, imagine como seria esta cena, levando em consideração que a abordagem fosse exatamente como a que fora narrada na passagem descrita acima.

O homem pobre após efetuar a pergunta ao Messias seria confrontado pela resposta indicando o cumprimento dos Mandamentos Eternos e assim como o rico respondeu o pobre também respondesse que também em tudo era observador e em seguida este homem pobre ouvisse a mesma coisa que foi proferida pelo Messias a aquele homem rico, “Vá venda tudo o que tens, depois dê aos pobres e em seguida vêm e me siga”.

Será que este homem pobre simplesmente se retiraria da presença do Filho do Altíssimo da mesma forma que aquele homem rico? Eu acho que não! E você?

Então vejamos: Este homem que já não tinha absolutamente nada, pois era pobre, com certeza indagaria alguma coisa ao Messias, coisa que aquele homem rico não o fez, pois se retirou imediatamente após ouvir o que o Messias lhe respondeu, achando este que o que lhe fora dito se referira a “Riquezas Materiais”, o que não faz sentido ao Evangelho anunciado pelo Messias, pois O Reino do Altíssimo não consiste em coisas tangíveis, mas sim Espirituais!

Imagino que o homem pobre faria uma pergunta muito lógica e óbvia ao Mestre, como por exemplo: “Mestre eu sou pobre e não possuo bem material algum como poderei eu me desfazer de algo que sequer possuo para então te seguir?”.

Tento eu imaginar que assim com a mesma paciência, benignidade e longanimidade que o Messias sempre possui, visto como ele tratou e conduziu os seus discípulos em seus ensinamentos, com certeza também trataria da mesma forma este homem independentemente se rico ou pobre, e vendo a sinceridade deste coração diante de uma exposição que ele não podia compreender por si só, pois seria necessária a revelação do Espírito do Altíssimo, haja vista, que todo entendimento (Coração) estava fechado e endurecido, o Mestre com certeza lhe diria: “Eu me refiro à forma que você pensa que as coisas são e isto tem muito valor para você, mas tudo isto que foi posto em seu entendimento, e você os diz praticar fielmente, não passa de preceitos humanos”, pois como as Escrituras já relatam em Isaías “Este Povo me honra com os lábios mas o seu coração(entendimento) está longe de Mim”. Entendeu? São de riquezas ou valores do caráter que o Messias sempre tratou, ou seja, tudo aquilo que eu e você temos acumulado ou retido ao longo da nossa existência por acreditar que seja “Verdade”.

Para entendermos e ampliarmos melhor a nossa visão sobre a revelação contida na frase, “Vá venda tudo o que tens, depois dê aos pobres”, que na verdade quer dizer, “Se livra de tudo o que você tem” ou “abra mão de tudo o que está carregando”, vejamos o que Apóstolo Shaul(Paulo) disse aos Romanos “E não sede conformados com este mundo/século/sistema, mas sede transformados pela "RENOVAÇÃO" do vosso ENTENDIMENTO/MENTE, para que experimenteis qual seja a BOA, AGRADÁVEL, e PERFEITA vontade do Altíssimo”. Isso me faz lembrar do está escrito em Mateus 9:17 “Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”. Foi exatamente o que ocorreu com o homem rico, pois a sua resposta ao Messias em que “Em tudo era cumpridor” denuncia que este também era um “rico espiritual”, ou seja, que ele era cheio de si mesmo, e isso o impossibilitava de “Reter coisas novas”, pois agia como um “Odre velho”, achando que já sabia tudo e quem assim o faz sempre estará dispensando ou rejeitando o “Novo” e as revelações deste.

Mais adiante nesta mesma passagem do homem rico podemos observar que exatamente a mesma coisa foi proposta pelo Messias e aceita pelos seus discípulos, pois na continuação desta passagem Pedro exclama ao Messias que de tudo eles tinham aberto mão para poder segui-lo.

Se você ainda não está convencido a respeito do tipo de riqueza que o Messias se referia observemos então este exemplo, um fato ocorrido recentemente e muito focado pela mídia internacional, onde um pastor norte americano ameaçou destruir um exemplar do livro sagrado dos mulçumanos o “Alcorão” e quando isso foi veiculado pela mídia causou um grande alvoroço no oriente médio, originando diversos e violentos protestos por esses religiosos, mas se não bastasse, um outro pastor amigo e apoiado por aquele mesmo que incitou os religiosos mulçumanos com a primeira ameaça, resolveu cumpri-la culminando em uma total revolta no mesmo instante que a notícia chegou ao oriente médio, o que desta vez produziu um ato de selvageria impensável por parte dos religiosos mulçumanos que possuídos de um sentimento de fúria, visto pois que o livro sagrado para estes é um artefato de altíssimo valor sentimental, e isso acabou vitimando 12 (Doze) pessoas, sendo 7 (Sete) destas vítimas, funcionários da ONU que estavam a trabalho no Afeganistão, onde muitos destes foram espancados até a morte e em seguida decapitados.

Veja o vídeo que veiculou a notícia:


Percebo através disto que, se os mesmos que cometeram esse ato de selvageria, tivessem recebido uma outra notícia, sendo uma do tipo que relatasse o furto de um bem ou pertence deles que possuísse grande valor material, duvido que estes religiosos fariam tanto estrago como foram capaz de fazer, aniquilando vidas por apenas um objeto composto por folhas impressas que pode ser transcrito ou re-impresso a qualquer momento e quantas vezes for necessário.

Acho inclusive que têm muitos assim habitando aqui nos meios religiosos cristãos, pois ainda não perceberam que a promessa da Nova Aliança, incluía a inscrição das Leis e Mandamentos Eternos não mais em tábuas de pedras ou como vimos habitualmente em papel, que chamamos de “bíblia”, mas sim nas tábuas dos nossos corações/entendimento.

E é dessa riqueza que o Messias trata nesta passagem, da "Riqueza Espiritual", ou seja do estar "Cheio de Si", de estar com o "Coração/Entendimento" endurecido e fechado por achar que tudo o que tinha recebido e entendido até então sobre a Vida Eterna era  a única Verdade, e foi por isso que aquele homem rico, pensando ele que deveria abrir mão de toda a sua fortuna material, vendendo tudo e dando aos pobres, se abateu e deu por encerrada a conversa com o Messias não argumentando absolutamente mais nada e se retirando calado.

Mas será que se este homem ao invés de se retirar, não tivesse argumentado mais um pouco com o "Filho do Altíssimo", talvez ele tivesse entendido, e a partir daí fosse capaz de abrir mão do que tinha como "Verdade" sobre o plano da salvação e não que tivesse que se livrar dos seus bens materiais.

O texto continua e a certeza de que o Messias não tratava com o homem rico acerca de riquezas materiais se confirma e é reforçado pela indagação de seus discípulos, após eles ouvirem o Mestre proferir a eles o seguinte: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus”, “E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino do Altíssimo”. “Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?”

Como assim “quem pode ser salvo?”. Que pergunta foi esta? A quem eles se referiam a ser salvo? O Mestre não estava falando apenas dos que eram ricos financeiramente? Porque eles fazem uma pergunta absurda dessas? Será que só existiam ricos naquela época?

Mas os discípulos sabiam muitíssimo bem do que Ele estava falando, pois eles sabiam que o Mestre se referia à riqueza espiritual, haja vista que estes já haviam ouvido o que o seu Mestre havia proferido no famoso “Sermão do Monte”, você lembra qual foi a primeira coisa que foi proferida? Então vejamos: Mateus 5:3 “Bem-aventurados os POBRES DE ESPÍRITO, porque deles é o reino dos céus”.

Perceba mais uma vez que não é de riqueza nem pobreza material que o evangelho propagado pelo Messias tratava e sim das coisas espirituais ou intangíveis, pois podemos ver pessoas muito pobres que são extremamente arrogantes e imperceptíveis as coisas do Reino vindouro e outras muito ricas que por não se deixar distrair com suas fortunas e buscar com sinceridade de coração encontrarão o “Caminho, a Verdade e a Vida Eterna”.

Mas como as coisas do reino vindouro são confusas para o século/mundo/sistema presente, não é verdade? O que significa o termo “Pobre de espírito” para a nossa sociedade?

É isso aí mesmo, “Medíocre”, “Vulgar”, “Inconseqüente”, ou num linguajar mais simples, um “Espírito de Porco”. Mas as coisas ficam confusas quando direcionadas para o reino do Altíssimo, pois este mesmo termo possui outra conotação, onde pobre de espírito significa, pobre de si, ou vazio de si, aquele que tem pouco de si mesmo, sendo assim poderá ser preenchido com o Espírito do Altíssimo. Tenta imaginar um absurdo desses, o Altíssimo permitindo que o seu Filho Unigênito, seu representante e portador de sua Palavra, falasse algo tão absurdo e enganoso. Como o seu reino poderia ser constituído de pessoas tão desprezíveis e de tão baixo nível, ou seja, Ele o Altíssimo elegeria os “Inconseqüentes ou os Espíritos de Porcos”?

Por isso os doutores em divindades, pastores, papas, padres e etc., da atualidade, que na verdade representam os mesmos “Escribas e fariseus” que ocuparam a cadeira deixada por Moisés e deturparam as suas palavras, mas que hoje deturpam também as palavras do Filho Unigênito do Criador e de seus discípulos, ensinando que o termo “Pobre” se refere tão somente aquele que não dispõe ou possui bens materiais e com esse apelo “Saqueiam” os seus rebanhos.

Para sacramentar o raciocínio aplicado nesse discernimento vejamos o que o Apóstolo Pedro falou logo em seguida:

"Então, lhe falou Pedro: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós?”. ”E o Filho do Altíssimo Yahushua HaMashiach lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. ”E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.

Percebeu, onde está o seu coração/entendimento, ali estará o seu tesouro ou riqueza! Tudo se resume ao orgulho próprio, orgulho de ter, de possuir ou de sentir e na lista descrita acima o Messias destaca brilhantemente os principais objetivos ou atrações, ou seja, tudo aquilo que tem o poder de nos influenciar e com isso nos manter distraídos por uma vida inteira, para não nos atermos ao que realmente pode nos proporcionar a vida eterna e o reino vindouro.

Analisemos então cada item desta lista começada com “casas”, que aqui está indicando os bens materiais. Poderíamos alongar a lista aqui e incluirmos muitos outros tipos de bens e necessidades da atualidade, mas nos detendo apenas ao exemplo, poderemos verificar que a casa é o bem de maior necessidade, afinal de contas, quem não precisa de uma casa para morar hoje em dia, seja ela alugada ou própria?

E quem não tem pelo menos um desses, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, que simbolizam talvez o nosso tudo em grande parte dos casos. Podemos ver isso ao nosso redor, quantas pessoas presas a familiares que já a muito se foram. Pessoas que só estão esperando a morte chegar, pois não tem mais razão para continuar a viver, visto, pois que o sentido ou a expectativa de sua vida estava naquele ente querido que se foi.

E por fim os “campos” que aqui representa os seus afazeres, seu trabalho ou sua profissão, que também é um dos campeões em ocupar o nosso tempo e prioridades. Sendo que tudo o que priorizamos se torna o primordial ou o indispensável, pois vem sempre em primeiro lugar.

Mas falando em primeiro lugar, o que ninguém está se lembrando ou se atentando, é de praticar exatamente o primordial e que foi muito bem esclarecido pelo nosso professor o Messias, que é a Nossa Salvação e que "Ministrou", "Viveu" e "Cumpriu" todos os Mandamentos Eternos "Falados", "Escritos" e "Ordenados" por Seu Pai, mas que para isso precisou se esvaziar se tornando pobre de si, e isso lhe proporcionou estar cheio do que o Seu Pai tinha para Ele, e resumindo os quatro primeiros Mandamentos Eternos da Primeira Aliança em, Ame ao Altíssimo de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento, para que o amor do Altíssimo nos alcançasse e refletisse sobre cada um de nós, fazendo então se cumprir os seis últimos Mandamentos Eternos da primeira Aliança, resumidos em "Ame ao teu próximo como a ti mesmo". Foi exatamente assim que o Messias fez, o amou, ou seja, “Obedeceu” em todos os Mandamentos Eternos de Seu Pai, de tal forma que deu sua vida em favor de muitos que eram e ainda são incapazes de fazer o mesmo, “Obedecer” aos Seus Mandamentos Eternos, mas esse já é outro assunto.

Autor: Marilson S. Lima