Total de visualizações de página

domingo, 18 de setembro de 2011

RELATIVISMO



Nós vivemos em uma era de relativismo, um sistema de crença que se baseia na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas. Nós hipocritamente aplaudimos os homens por buscarem a verdade, mas pedimos a execução pública de qualquer homem que acredite tê-la encontrado.

Nós vivemos em uma era de obscurantismo auto-imposto. Por quê? As razões são claras. O homem natural é uma criatura caída, é moralmente corrupto e está empenhado em ter autonomia, isto é, em governar a si mesmo.


Ele odeia o Altíssimo, porque o Altíssimo é justo e ele odeia as Leis do Altíssimo, pois elas o censuram e restringem a sua malignidade. Ele odeia a verdade, pois ela expõe quem ele é, e aflige o que lhe restou de consciência. Portanto, o homem caído busca empurrar a verdade, especialmente a verdade sobre o Altíssimo, para o mais longe possível dele, para eliminá-la.

Ele irá a qualquer extremo para suprimir a verdade, até mesmo ao ponto de pretender que a verdade é algo que não existe, ou se a verdade existe não pode ser conhecida, ou não tem relevância alguma em nossas vidas. Perceba isto com respeito ao Evangelho: Nunca foi o caso do Altíssimo se esconder, mas sim do homem que se esconde.

O problema nunca é o intelecto, mas a vontade. Eu não creio que as Escrituras dão algum espaço para o ateísmo. Há homens mentirosos e inimigos do Altíssimo que empurram a verdade para fora de suas mentes, mas não a tal coisa como ateus, Romanos 1:21 "Porque, tendo conhecido ao Altíssimo, não o glorificaram como Altíssimo, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se".

Você vê? Assim como um homem que esconde a sua própria cabeça na areia, para evitar um rinoceronte, o homem moderno nega a verdade do Altíssimo, que é justa e possui moral absoluta, com a esperança de silenciar a sua própria consciência e arrancar da sua mente o juízo que sabe que deve vir.

Agora, o Evangelho se torna um escândalo para o homem envolvido com o relativismo, e para a sua cultura, porque o Evangelho faz exatamente o que o homem mais deseja evitar, despertá-lo do adormecimento auto-imposto, para a realidade de sua natureza rebelde e caída, e o chama a rejeitar a autonomia e o autogoverno e se submeter ao Altíssimo através do arrependimento e fé em Seu Filho Unigênito.

Agora também vivemos em uma era de pluralismo, um sistema de crença que põe fim a verdade, declarando que tudo é verdade. Compreende o que está sendo dito? Quando tudo é verdade, isto é, quando declarações contraditórias e diretamente opostas, são ambas etiquetadas como verdades, o resultado é a morte da verdade.

Nos primeiros séculos os que viveram com a sua fé no Messias, foram marcados e perseguidos como ateus, e você também será perseguido, pois a cultura que rodeava o Messias e seus seguidores estava mergulhada em teísmo. O mundo estava cheio de imagens de divindades e a religião era um negócio crescente.

Os homens não só toleravam as divindades dos outros, mas também as trocavam e as compartilhavam como se fossem seus cartões de visitas. O mundo religioso inteiro estava funcionando muito bem, até que os seguidores do Messias apareceram e declararam que os deuses feitos por mãos humanas não eram deuses de verdade. Eles se negavam a dar aos Césares as honras que lhes eram exigidas, recusavam-se a dobrar os joelhos diante dos outros supostos deuses e confessavam somente o Messias como seu Salvador, e, portanto foram rotulados de ateus.

Autor: Paul Washer

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SOMENTE OS "POBRES DE ESPÍRITO" HERDARÃO O REINO DO ALTÍSSIMO

“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?. E Respondeu-lhe Yahushua: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os MANDAMENTOS. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Yahushua: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?. Disse-lhe Yahushua: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue- me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. Então, disse Yahushua a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino do Altíssimo.Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?. Yahushua, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para o Altíssimo tudo é possível. Então, lhe falou Pedro: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós?. Yahushua lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna. Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros.” (Mateus 19:16 a 30).

As ministrações acerca deste texto sempre foram apresentadas pelas filosofias cristãs por uma ótica ou forma distorcida, para que os seus objetivos particulares que são a sua única razão de existirem e em nada compactuam com os objetivos Do Altíssimo de Israel, fossem alcançados na medida em que o seu rebanho fosse convencido de que os bens ou riquezas materiais fossem o principal empecilho para se alcançar a Vida Eterna através da Salvação de suas almas e dessa forma o rebanho teria que se desfazer dos seus bens e riquezas materiais entregando tudo o que possuíam de valor nas mãos de seus líderes/sacerdotes.

Mas no secreto do quarto, quando lemos e meditamos nesse texto com a ajuda do Espírito Santo Do Altíssimo de Israel e sem o toque e a influência desses filósofos gananciosos, percebemos que Novas Revelações saltam em nosso colo, como por exemplo, na abordagem do homem rico ao Filho do Altíssimo, o nosso Messias e Salvação Yahushua, onde a narrativa das escrituras nos revela que este homem possuía muitos bens, mas que em nenhum momento foi dito que o Messias sabia que esse homem possuía tanta riqueza material! E toda a conversa entre os dois se resumiu a alcançar a vida eterna e salientando o Messias ao cumprimento dos Mandamentos Eternos, este homem dito “rico” responde que em tudo ele era cumpridor!!!

O fato de se dizer cumprir, não quer dizer que este o está fazendo, ou se estiver, esteja fazendo de maneira correta e como o Messias já sabia que a mente daquele povo estava fechada para o verdadeiro entendimento, pois o Altíssimo já tinha advertido que esse povo tinha o coração endurecido, pois os Escribas e Fariseus que ocuparam a cadeira de Moisés tinham deturpado tudo, conforme denunciado pelo próprio Messias. Isto mostra que Yahushua o nosso Messias, sabia que este homem dito como rico não estava falando a verdade e para confrontá-lo, mandou este ir e vender tudo o que possuía, ou seja, se eu e você vendermos os nossos bens materiais obteremos um valor em espécie (Lucro), mas o Messias continua e completa dizendo que ele deveria após vender o que tinha, teria que entregar tudo aos pobres, em outras palavras se eu pegar o Lucro que obtive com a venda de meus bens e entregar tudo a outra pessoa, eu estarei me livrando de tudo o que possuo. Então observe o que realmente o Messias quis dizer quando falou, “Vá venda tudo o que tens, depois dê aos pobres e em seguida vêm e me siga”, a ordem dEle foi a seguinte: “Se livra de tudo o que você tem, ou abra mão do que você possui” e normalmente o que possuímos só os possuímos porque ainda tem algum valor, caso o contrário já não os teríamos mais, correto? Lembra daquele sapato ou daquela peça de roupa que há muito tempo já não usamos? Pois é, porque ainda não a doamos para alguém que esteja realmente necessitando? A resposta para o porquê ainda não fizemos isso é simples, com certeza esta peça de roupa ou sapato ainda possui para nós algum tipo de valor!

A passagem relata que aquele homem ao ouvir isto ficou muito triste, pois possuía muitos bens e aqui eu volto a afirmar que a narrativa descrita diz que o homem possuía muitos bens ou posses e não que o Messias disse que ele possuía muitos bens e posses, apesar do Messias poder saber também a esse respeito, pois tudo era revelado a Ele pelo Pai que está nos céus, mas isto não vem ao caso aqui neste contexto. Vamos tentar entender melhor imaginando que a narrativa não citasse que fora um homem rico que abordara o Messias, mas sim um homem pobre, imagine como seria esta cena, levando em consideração que a abordagem fosse exatamente como a que fora narrada na passagem descrita acima.

O homem pobre após efetuar a pergunta ao Messias seria confrontado pela resposta indicando o cumprimento dos Mandamentos Eternos e assim como o rico respondeu o pobre também respondesse que também em tudo era observador e em seguida este homem pobre ouvisse a mesma coisa que foi proferida pelo Messias a aquele homem rico, “Vá venda tudo o que tens, depois dê aos pobres e em seguida vêm e me siga”.

Será que este homem pobre simplesmente se retiraria da presença do Filho do Altíssimo da mesma forma que aquele homem rico? Eu acho que não! E você?

Então vejamos: Este homem que já não tinha absolutamente nada, pois era pobre, com certeza indagaria alguma coisa ao Messias, coisa que aquele homem rico não o fez, pois se retirou imediatamente após ouvir o que o Messias lhe respondeu, achando este que o que lhe fora dito se referira a “Riquezas Materiais”, o que não faz sentido ao Evangelho anunciado pelo Messias, pois O Reino do Altíssimo não consiste em coisas tangíveis, mas sim Espirituais!

Imagino que o homem pobre faria uma pergunta muito lógica e óbvia ao Mestre, como por exemplo: “Mestre eu sou pobre e não possuo bem material algum como poderei eu me desfazer de algo que sequer possuo para então te seguir?”.

Tento eu imaginar que assim com a mesma paciência, benignidade e longanimidade que o Messias sempre possui, visto como ele tratou e conduziu os seus discípulos em seus ensinamentos, com certeza também trataria da mesma forma este homem independentemente se rico ou pobre, e vendo a sinceridade deste coração diante de uma exposição que ele não podia compreender por si só, pois seria necessária a revelação do Espírito do Altíssimo, haja vista, que todo entendimento (Coração) estava fechado e endurecido, o Mestre com certeza lhe diria: “Eu me refiro à forma que você pensa que as coisas são e isto tem muito valor para você, mas tudo isto que foi posto em seu entendimento, e você os diz praticar fielmente, não passa de preceitos humanos”, pois como as Escrituras já relatam em Isaías “Este Povo me honra com os lábios mas o seu coração(entendimento) está longe de Mim”. Entendeu? São de riquezas ou valores do caráter que o Messias sempre tratou, ou seja, tudo aquilo que eu e você temos acumulado ou retido ao longo da nossa existência por acreditar que seja “Verdade”.

Para entendermos e ampliarmos melhor a nossa visão sobre a revelação contida na frase, “Vá venda tudo o que tens, depois dê aos pobres”, que na verdade quer dizer, “Se livra de tudo o que você tem” ou “abra mão de tudo o que está carregando”, vejamos o que Apóstolo Shaul(Paulo) disse aos Romanos “E não sede conformados com este mundo/século/sistema, mas sede transformados pela "RENOVAÇÃO" do vosso ENTENDIMENTO/MENTE, para que experimenteis qual seja a BOA, AGRADÁVEL, e PERFEITA vontade do Altíssimo”. Isso me faz lembrar do está escrito em Mateus 9:17 “Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”. Foi exatamente o que ocorreu com o homem rico, pois a sua resposta ao Messias em que “Em tudo era cumpridor” denuncia que este também era um “rico espiritual”, ou seja, que ele era cheio de si mesmo, e isso o impossibilitava de “Reter coisas novas”, pois agia como um “Odre velho”, achando que já sabia tudo e quem assim o faz sempre estará dispensando ou rejeitando o “Novo” e as revelações deste.

Mais adiante nesta mesma passagem do homem rico podemos observar que exatamente a mesma coisa foi proposta pelo Messias e aceita pelos seus discípulos, pois na continuação desta passagem Pedro exclama ao Messias que de tudo eles tinham aberto mão para poder segui-lo.

Se você ainda não está convencido a respeito do tipo de riqueza que o Messias se referia observemos então este exemplo, um fato ocorrido recentemente e muito focado pela mídia internacional, onde um pastor norte americano ameaçou destruir um exemplar do livro sagrado dos mulçumanos o “Alcorão” e quando isso foi veiculado pela mídia causou um grande alvoroço no oriente médio, originando diversos e violentos protestos por esses religiosos, mas se não bastasse, um outro pastor amigo e apoiado por aquele mesmo que incitou os religiosos mulçumanos com a primeira ameaça, resolveu cumpri-la culminando em uma total revolta no mesmo instante que a notícia chegou ao oriente médio, o que desta vez produziu um ato de selvageria impensável por parte dos religiosos mulçumanos que possuídos de um sentimento de fúria, visto pois que o livro sagrado para estes é um artefato de altíssimo valor sentimental, e isso acabou vitimando 12 (Doze) pessoas, sendo 7 (Sete) destas vítimas, funcionários da ONU que estavam a trabalho no Afeganistão, onde muitos destes foram espancados até a morte e em seguida decapitados.

Veja o vídeo que veiculou a notícia:


Percebo através disto que, se os mesmos que cometeram esse ato de selvageria, tivessem recebido uma outra notícia, sendo uma do tipo que relatasse o furto de um bem ou pertence deles que possuísse grande valor material, duvido que estes religiosos fariam tanto estrago como foram capaz de fazer, aniquilando vidas por apenas um objeto composto por folhas impressas que pode ser transcrito ou re-impresso a qualquer momento e quantas vezes for necessário.

Acho inclusive que têm muitos assim habitando aqui nos meios religiosos cristãos, pois ainda não perceberam que a promessa da Nova Aliança, incluía a inscrição das Leis e Mandamentos Eternos não mais em tábuas de pedras ou como vimos habitualmente em papel, que chamamos de “bíblia”, mas sim nas tábuas dos nossos corações/entendimento.

E é dessa riqueza que o Messias trata nesta passagem, da "Riqueza Espiritual", ou seja do estar "Cheio de Si", de estar com o "Coração/Entendimento" endurecido e fechado por achar que tudo o que tinha recebido e entendido até então sobre a Vida Eterna era  a única Verdade, e foi por isso que aquele homem rico, pensando ele que deveria abrir mão de toda a sua fortuna material, vendendo tudo e dando aos pobres, se abateu e deu por encerrada a conversa com o Messias não argumentando absolutamente mais nada e se retirando calado.

Mas será que se este homem ao invés de se retirar, não tivesse argumentado mais um pouco com o "Filho do Altíssimo", talvez ele tivesse entendido, e a partir daí fosse capaz de abrir mão do que tinha como "Verdade" sobre o plano da salvação e não que tivesse que se livrar dos seus bens materiais.

O texto continua e a certeza de que o Messias não tratava com o homem rico acerca de riquezas materiais se confirma e é reforçado pela indagação de seus discípulos, após eles ouvirem o Mestre proferir a eles o seguinte: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus”, “E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino do Altíssimo”. “Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?”

Como assim “quem pode ser salvo?”. Que pergunta foi esta? A quem eles se referiam a ser salvo? O Mestre não estava falando apenas dos que eram ricos financeiramente? Porque eles fazem uma pergunta absurda dessas? Será que só existiam ricos naquela época?

Mas os discípulos sabiam muitíssimo bem do que Ele estava falando, pois eles sabiam que o Mestre se referia à riqueza espiritual, haja vista que estes já haviam ouvido o que o seu Mestre havia proferido no famoso “Sermão do Monte”, você lembra qual foi a primeira coisa que foi proferida? Então vejamos: Mateus 5:3 “Bem-aventurados os POBRES DE ESPÍRITO, porque deles é o reino dos céus”.

Perceba mais uma vez que não é de riqueza nem pobreza material que o evangelho propagado pelo Messias tratava e sim das coisas espirituais ou intangíveis, pois podemos ver pessoas muito pobres que são extremamente arrogantes e imperceptíveis as coisas do Reino vindouro e outras muito ricas que por não se deixar distrair com suas fortunas e buscar com sinceridade de coração encontrarão o “Caminho, a Verdade e a Vida Eterna”.

Mas como as coisas do reino vindouro são confusas para o século/mundo/sistema presente, não é verdade? O que significa o termo “Pobre de espírito” para a nossa sociedade?

É isso aí mesmo, “Medíocre”, “Vulgar”, “Inconseqüente”, ou num linguajar mais simples, um “Espírito de Porco”. Mas as coisas ficam confusas quando direcionadas para o reino do Altíssimo, pois este mesmo termo possui outra conotação, onde pobre de espírito significa, pobre de si, ou vazio de si, aquele que tem pouco de si mesmo, sendo assim poderá ser preenchido com o Espírito do Altíssimo. Tenta imaginar um absurdo desses, o Altíssimo permitindo que o seu Filho Unigênito, seu representante e portador de sua Palavra, falasse algo tão absurdo e enganoso. Como o seu reino poderia ser constituído de pessoas tão desprezíveis e de tão baixo nível, ou seja, Ele o Altíssimo elegeria os “Inconseqüentes ou os Espíritos de Porcos”?

Por isso os doutores em divindades, pastores, papas, padres e etc., da atualidade, que na verdade representam os mesmos “Escribas e fariseus” que ocuparam a cadeira deixada por Moisés e deturparam as suas palavras, mas que hoje deturpam também as palavras do Filho Unigênito do Criador e de seus discípulos, ensinando que o termo “Pobre” se refere tão somente aquele que não dispõe ou possui bens materiais e com esse apelo “Saqueiam” os seus rebanhos.

Para sacramentar o raciocínio aplicado nesse discernimento vejamos o que o Apóstolo Pedro falou logo em seguida:

"Então, lhe falou Pedro: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós?”. ”E o Filho do Altíssimo Yahushua HaMashiach lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. ”E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.

Percebeu, onde está o seu coração/entendimento, ali estará o seu tesouro ou riqueza! Tudo se resume ao orgulho próprio, orgulho de ter, de possuir ou de sentir e na lista descrita acima o Messias destaca brilhantemente os principais objetivos ou atrações, ou seja, tudo aquilo que tem o poder de nos influenciar e com isso nos manter distraídos por uma vida inteira, para não nos atermos ao que realmente pode nos proporcionar a vida eterna e o reino vindouro.

Analisemos então cada item desta lista começada com “casas”, que aqui está indicando os bens materiais. Poderíamos alongar a lista aqui e incluirmos muitos outros tipos de bens e necessidades da atualidade, mas nos detendo apenas ao exemplo, poderemos verificar que a casa é o bem de maior necessidade, afinal de contas, quem não precisa de uma casa para morar hoje em dia, seja ela alugada ou própria?

E quem não tem pelo menos um desses, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, que simbolizam talvez o nosso tudo em grande parte dos casos. Podemos ver isso ao nosso redor, quantas pessoas presas a familiares que já a muito se foram. Pessoas que só estão esperando a morte chegar, pois não tem mais razão para continuar a viver, visto, pois que o sentido ou a expectativa de sua vida estava naquele ente querido que se foi.

E por fim os “campos” que aqui representa os seus afazeres, seu trabalho ou sua profissão, que também é um dos campeões em ocupar o nosso tempo e prioridades. Sendo que tudo o que priorizamos se torna o primordial ou o indispensável, pois vem sempre em primeiro lugar.

Mas falando em primeiro lugar, o que ninguém está se lembrando ou se atentando, é de praticar exatamente o primordial e que foi muito bem esclarecido pelo nosso professor o Messias, que é a Nossa Salvação e que "Ministrou", "Viveu" e "Cumpriu" todos os Mandamentos Eternos "Falados", "Escritos" e "Ordenados" por Seu Pai, mas que para isso precisou se esvaziar se tornando pobre de si, e isso lhe proporcionou estar cheio do que o Seu Pai tinha para Ele, e resumindo os quatro primeiros Mandamentos Eternos da Primeira Aliança em, Ame ao Altíssimo de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento, para que o amor do Altíssimo nos alcançasse e refletisse sobre cada um de nós, fazendo então se cumprir os seis últimos Mandamentos Eternos da primeira Aliança, resumidos em "Ame ao teu próximo como a ti mesmo". Foi exatamente assim que o Messias fez, o amou, ou seja, “Obedeceu” em todos os Mandamentos Eternos de Seu Pai, de tal forma que deu sua vida em favor de muitos que eram e ainda são incapazes de fazer o mesmo, “Obedecer” aos Seus Mandamentos Eternos, mas esse já é outro assunto.

Autor: Marilson S. Lima

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O DOM DE FALAR EM LÍNGUAS


Primeiro vamos entender o que significa falar em línguas.

Muitas pessoas pensam que falar em línguas é falar uma língua que não existe e ninguém conhece. Algumas denominações cristãs dizem que são línguas de anjos, que somente o altíssimo entende e há uma confusão a respeito do que aconteceu no dia de pentecostes.

As sagradas escrituras explicam como surgiu o dom de falar em línguas e qual a finalidade deste dom.

Atos 2:1-4 “Ao cumprir-se o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do espírito santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o espírito lhes concedia que falassem.”

Observe o que diz as Escrituras: “Falar em outras línguas”, isso significa outros idiomas e não línguas de outra dimensão, nem de outro planeta, mas sim línguas de outros países, assim como o brasileiro fala português, o filipino fala tagalo e o chinês fala mandarim. Mas isso é apenas uma pequena observação.

O dia de pentecostes era um dia muito especial; era um evento raro e pessoas do mundo todo iam a Jerusalém para celebrar esse dia.

O apóstolo Lucas diz que pessoas de diversas nações do mundo inteiro e diferentes idiomas foram visitar Jerusalém e estavam presentes no local.

Atos 2:5 – “Ora, estavam habitando em Jerusalém Israelitas, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu.”

Havia estrangeiros de todos os cantos da terra; pessoas de todo o tipo: mercadores, negociantes, gente vendendo mirra, gente vendendo ouro... Então, o Altíssimo enviou o espírito santo sobre os apóstolos; eles ficaram cheios do espírito santo e começaram a falar em outras línguas, mas preste bastante atenção no que Lucas diz no versículo seguinte:

Atos 2:6 – “Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua.”

Apesar de aquela multidão ser de gente de várias partes diferentes do mundo e falar idiomas diferentes, quando os apóstolos começaram a pregar, todos os que foram abençoados com o espírito santo, receberam o dom de entender o que eles estavam dizendo. Cada uma daquelas nações falava uma língua diferente, mas todo mundo estava entendendo o que os apóstolos estavam falando, como se eles estivessem falando ao mesmo tempo o idioma de cada um daqueles estrangeiros.

Atos 2:7-8 – “Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?

As pessoas se perguntavam como é que todo mundo estava entendendo o que os apóstolos galileus estavam falando se cada grupo era de um lugar diferente e falava idiomas diferentes.

Atos 2:9-11 – “Somos Partos, Medos, Elamitas e os naturais da Mesopotâmia, judéia, Capadócia, ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e Romanos que aqui residem, tanto israelitas como Prosélitos, Cretenses e Arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas do Altíssimo?”

O idioma natural dos apóstolos era aramaico, mas cada um dos estrangeiros que estava ouvindo os apóstolos falarem no seu próprio idioma.

As Escrituras chamam de línguas porque eram línguas existentes; eles ouviram os idiomas que existiam naquela época.

É como se eu estivesse pregando e aqui tivesse um monte de estrangeiros de países diferentes: Albânia, Armênia, China, Dinamarca, Estônia, Filipinas, Grécia, Holanda, Índia, Jápão, Letônia, Mongólia, Nepal, Omâ, Polônia, Quirgustão, Romênia, Suécia, Turquia, Ucrânia, Vietnã, Zãbia... Cada um vindo de um país diferente.

Eu falo português e cada um aqui fala uma língua diferente, mas são idiomas que existem. Eu falo Português e o outro fala Grego; eu não entendo grego e o grego não entende português, mas são línguas que existem.

Então eu estou aqui pregando e o Altíssimo envia o espírito santo sobre mim e todos os que estão aqui, e eles passam a entender o que eu estou falando. Cada um fala uma língua diferente e ninguém fala português como eu, mas todo mundo passa a entender o que eu estou falando. Foi isso que aconteceu naquele dia de pentecostes.

Não eram línguas que ninguém entendia, pelo contrário, todo mundo estava entendendo o que os apóstolos falavam, mesmo sendo de nações diferentes.

O que os apóstolos diziam era como se fosse traduzido pelo espírito santo numa língua universal em que todos os estrangeiros podiam entender em seus próprios idiomas. Tudo o que eles diziam era entendido pelos ouvintes.

É verdade que teve gente que não entendeu.

Atos 2:13 – “Outros, porém, zombando, diziam: estão embriagados!

Este versículo não quer dizer que eles receberam o dom do espírito santo e ficaram cambaleando como se estivessem bêbados. Simplesmente, aqueles que ouviam os idiomas estrangeiros e não conseguiam entender disseram que os outros estavam embriagados.

Esses não entenderam porque não receberam o dom do espírito santo, assim como há várias pessoas que freqüentam denominações cristãs há muitos anos e não receberam esse dom.

Os apóstolos falaram uma língua que todos os estrangeiros que estavam ali, mesmo que fossem de países diferentes, entendiam tudo.

As denominações cristãs têm ensinado duas coisas erradas a respeito do dom de falar em línguas:

1° elas ensinam que falar em outras línguas é falar idiomas que ninguém na face da terra consegue interpretar ou entender. É como se fossem línguas alienígenas;

2° elas ensinam que todos que foram batizados no espírito santo têm o dom de falar em línguas.

Os dois ensinamentos são completamente equivocados porque não estão de acordo com o que a Escrituras ensinam.

Os pastores ensinam que quem recebe o espírito santo fala em línguas angelicais, línguas celestiais... E para convencer os fiéis de que eles são cheios do espírito santo, eles sobem no altar, pegam o microfone e começam a falar uma língua que ninguém entende.

E eles ainda mandam os membros da igreja se aproximar do altar e pedirem ao Altíssimo para derramar o espírito santo sobre eles também; e as pessoas ficam lá chorando e pedindo ao Altíssimo para falar aquela língua estranha que os pastores falam, porque elas são convencidas de que quem recebe o espírito santo tem de falar aquela língua alienígena que os pastores falam.

Eu já presenciei o testemunho de pessoas que confessaram estar falando qualquer coisa sem sentido nenhum para fingir que foram batizadas no espírito santo porque não agüentaram a pressão a que elas estavam sendo submetidas.

Aquilo tudo é uma farsa!

Os pastores estão falando em línguas que ninguém entende. Eles não estão fazendo como os apóstolos que, através do espírito santo, falavam numa linguagem que, espiritualmente, todo mundo entendia.

Falar em línguas não é errado. Isso realmente existe e é um dom dado pelo Altíssimo, mas vamos ver o que as Escrituras falam sobre isso:

1 coríntios 14:27, 28 – “No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas não havendo intérprete, fique calado na congregação, falando consigo mesmo e com o Altíssimo.”

Se não tem ninguém para traduzir aquilo que eles estão falando, eles têm de ficar calados. Os fiéis não precisam ouvir, já que não vão entender nada.

Se o pastor sobe no altar e fala uma língua que ninguém está entendendo, a própria Escritura diz que ele é um estúpido, que só quer aparecer, porque se ele fala e ninguém entende, ele está falando ao ar, jogando palavras ao vento. É papo furado!

1 coríntios 14:9 – “Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.”

Esse tipo de comportamento é reprovado pelo Altíssimo. O Altíssimo fala contra essas pessoas que ficam falando em línguas que ninguém entende na frente de todo mundo para se exibir.

Isaías 33:19 – “Já não verás aquele povo atrevido, povo de fala obscura, que não se pode entender, e de língua bárbara, ininteligível.

O Altíssimo não quer que fiquem falando das coisas espirituais de forma que ninguém entenda.

Esse ensinamento é errado, mentiroso e contrário ao ensinamento do Altíssimo. Se eles estão falando em línguas que ninguém entende, eles não estão cheios do espírito santo.

1 coríntios 14:10 – “Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido.”

Quando Lucas diz que eles falaram em línguas, não eram línguas sem sentido, eram idiomas diferentes, línguas estrangeiras; não eram línguas de outro mundo, que ninguém pudesse interpretar, tanto é que s estrangeiros entenderam tudo o que eles falaram.

Quando o espírito santo age em uma pessoa, ele faz com que ela fale das coisas do Altíssimo de forma que todo mundo entenda para edificar a congregação; edificar os fiéis, como os apóstolos fizeram.

Um sinal de que a pessoa tem realmente o espírito santo dentro dela é quando ela tem o conhecimento total das Escrituras e, movida pelo espírito santo, ela fala espontaneamente a palavra do Altíssimo, que está escrita nas Escrituras. Não decorando, mas espontaneamente.

João 3:34 – “Pois o enviado do Altíssimo fala as palavras dele, porque o Altíssimo não dá o espírito por medida.”

Quando a pessoa realmente tem o espírito santo dentro dela, o espírito santo a enche de tudo o que os fiéis precisam saber e possam entender sobre a palavra do Altíssimo.

Se enquanto eu estou aqui falando você se sente descortinado; se sente esclarecido sobre a palavra do Altíssimo; coisas que o seu pastor ou padre nunca tinha esclarecido para você antes, isso é o espírito santo trabalhando.

2 Pedro 1:20, 21 – “Sabendo, primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte do Altíssimo, movidos pelo espírito santo.”

O espírito santo move as pessoas a falarem a palavra do Altíssimo; a mesma que está escrita nas Sagradas Escrituras. Yahushua mesmo nunca falou em línguas estranhas que ninguém entendesse. Ele só falava a palavra do Altíssimo, exatamente como o Altíssimo o instruiu.

João 12:49 – “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que eu falo, como o pai mo tem dito, assim falo.”

O Ministro da Palavra que é enviado pelo Altíssimo, fala o que está escrito nas Escrituras, exatamente como o Altíssimo prescreveu. Isso é trabalho do espírito santo: conduzir o pregador a falar a palavra do Altíssimo e conduzir os fiéis a entenderem a palavra do Altíssimo que ele está pregando.

Os apóstolos foram movidos pelo espírito santo a falar a palavra do Altíssimo de forma que todos os que estavam presentes entendessem tudo o que eles diziam, mesmo sendo estrangeiros. Quando os apóstolos estavam tomados pelo espírito santo, eles não faziam nada de extraordinário; o que eles faziam era falar a palavra do Altíssimo; a palavra que está escrita nas Escrituras, nada mais que isso; e todos entendiam o que eles diziam.

Se você sente que tem o dom de falar em línguas, mas na sua congregação não tem ninguém para traduzir o que você fala, para que os irmãos possam entender e ser edificados, então deixe para fazer isso em casa; fale com o Altíssimo em um lugar reservado. Se ninguém na congregação entende o que você fala, não vai ter serventia nenhuma; então é melhor ficar calado. É isso que as Sagradas Escrituras ensinam.

1 coríntios 14:28 – “Mas não havendo quem interprete, fique calado na congregação, falando consigo mesmo e com o Altíssimo.”

Não é verdade que você não pode controlar, pois a Escritura Sagrada diz que o espírito dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas. (1 coríntios 14:32)

Se você deseja falar em línguas na sua congregação, precisa haver alguém que interprete, senão a congregação é edificada e você também não progride.

1 coríntios 14:11, 12 – “Se eu, pois ignorar ao sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim. Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da congregação. Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente. E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes; porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.”

O trabalho do espírito santo em um pregador é fazer com que ele fale a palavra do Altíssimo; e o trabalho do espírito santo nos fiéis é fazer com que eles entendam aquela mensagem do Altíssimo que o ministro da Palavra está passando. Este é o trabalho do espírito santo dentro da congregação.

Essa coisa de ficar falando língua estranha na frente de todo mundo só para se exibir é estupidez. Yahushua reprova esse tipo de comportamento e chama essas pessoas de hipócritas.

Mateus 6:5, 6 – “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orardes, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu pai, que está em secreto; e teu pai, que vê em secreto, te recompensará.”

Nem todo mundo que é batizado no espírito santo tem o dom de falar em línguas. É verdade que todos são batizados no mesmo espírito.

1 coríntios 12:13 – “Pois, em um só espírito, todos foram batizados em um só corpo, quer israelitas, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos foi dado beber de um só espírito.”

O espírito é o mesmo, mas os dons são diversos.

1 coríntios 12:4 – “Ora, os dons são diversos, mas o espírito é o mesmo.”

As pessoas são batizadas no mesmo espírito santo, mas ele concede dons diferentes, para finalidades diferentes.

1 coríntios 12:7-11 – “A manifestação do espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.”

Mesmo que todos tenham o espírito santo, não é todo mundo que fala em línguas.

1 coríntios 12:28-30 – “A uns estabeleceu o Altíssimo na congregação, primeiramente, apóstolos,; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar; socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?”

Não se deixe ser coagido a falar em línguas, pois, você não precisa disso para provar que tem o espírito santo, e isso não faz de você mais importante. O dom de profecia, por exemplo, é superior ao de línguas.

1 coríntios 14:1-5 – “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão ao Altíssimo, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a congregação. Eu queria que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a congregação receba edificação.”

Pregar de maneira que todos entendam é muito melhor e mais importante do que falar em línguas.

1 coríntios 14:19 – “Contudo, prefiro falar na congregação cinco palavras com o meu entendimento, para instruir os outros, a falar dez mil palavras em outra língua.”

As línguas são um sinal para os incrédulos, mas a profecia é para os que crêem.

1 coríntios 14:22 – “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.”

O espírito santo pode usar uma pessoa por um instante, em uma ocasião em que se faz necessário, mas depois ele sai. Isso aconteceu com Amasai. O espírito santo entrou temporariamente em Amasai e o usou para falar com Davi.

1 crônicas 12:18 – “Então, entrou o espírito em amasai, cabeça de trinta, e disse: nós somos teus, ó Davi, e contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com os que te ajudam! Porque o teu Altíssimo te ajuda. Davi os recebeu e os fez capitães de tropas.”

Mas isso não quer dizer que a pessoa foi batizada no espírito santo. Ela apenas foi usada para um determinado propósito, mas o espírito logo sai. Não é permanente; é provisório. Por isso não podemos deduzir que a pessoa é batizada ou cheia do espírito santo por algo que ela falou.

Não podemos deduzir que uma pessoa tem o espírito santo apenas pelo fato de falar em línguas. Cada um desempenha sua função de acordo com o dom que recebeu.

Efésios 4:11 – “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres.”

Cada um tem uma função na congregação, e todas são necessárias e importantes.

1 coríntios 12:5, 6 – “E também há diversidade nos serviços, mas o espírito é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Altíssimo é quem opera tudo em todos.”

Cada um tem um dom diferente e uma função diferente. O Messias proíbe que todos façam a mesma coisa dentro da congregação.

Tiago 3:1 – “Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo.”

Não é só porque você é membro de uma congregação que você tem dom nem autorização de exercer qualquer função. Uzá era israelita e fazia parte do povo do Altíssimo, mas quando ele pensou em fazer o que lhe parecia ser um bem e segurou a arca para que ela não caísse, o Altíssimo o matou porque ele não tinha autorização para tocar na arca.

1 crônicas 13:9, 10 – “Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Altíssimo acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante ao Altíssimo.”

Todas as funções são importantes. Devemos dar graças ao Altíssimo pela nossa função e nos dedicar a desempenhá-la bem; e não ficar desejando fazer o que o outro faz.

1 coríntios 12:14-25 – “Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o pé: porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se tudo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas o Altíssimo dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: não precisamos de ti; nem a cabeça, aos pés: não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, o Altíssimo coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo, pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.”

Cada um tem um dom. Não despreze o seu. Não seja negligente na sua função. Aceite o dom que você receber e procure desempenhá-lo com amor e dedicação. Não almeje um dom que não lhe foi dado.

Romanos 12:3-8 – “Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que o Altíssimo repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em cristo e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.”

Autora: Gizeli Ribeiro



terça-feira, 28 de junho de 2011

CPI DA PEDOFILIA "HISTÓRICA" - IMAGENS EXCLUSIVAS

Exclusivo: Cabrini entrevista padre acusado de abuso sexual contra menores em Arapiraca.

Quinta-feira, 29 de abril, no Conexão Repórter, pela primeira vez na história da igreja católica brasileira, o vaticano reconhece um caso de abuso sexual contra menores.

A longa investigação do programa repercutiu em todo o mundo e foi a base dos depoimentos da CPI da pedofilia em Arapiraca. Após duas horas de conversa, padre Edilson Duarte conta a Roberto Cabrini que abusou de menores e faz revelações surpreendentes. Imagens exclusivas de uma CPI da pedofilia histórica.
 
 
Programa: Conexão Repórter - SBT (29/04/10)
Apresentador e Repórter: Roberto Cabrini




SEXO, INTRIGAS E PODER NA IGREJA CATÓLICA

Conexão Repórter Pedofilia: Sexo, Intrigas e Poder na Igreja Católica

Atrás da Sacristia, o segredo. Uma imagem perturbadora. Sexo, intrigas e poder na Igreja Católica. O altar e o crucifixo como testemunhas. Mentes traumatizadas. Lembranças que persistem. Pesadelos intermináveis. O ensino sagrado, evangelho e a formação do caráter de jovens. Pretexto para se aproximar de meninos que achavam que ser coroinha era o caminho mais curto até Deus? O verdadeiro caminho do calvário. A inocência negada. Proibida. Violentada.

Nossa investigação começa quando temos acesso a um vídeo, entregue por um morador de uma cidade de Alagoas. Cenas que revelam uma face obscura da fé. No fundo, o altar de uma casa construída com o dinheiro dos fiéis. Na cama, um padre. O sacerdote em ato sexual com um jovem. Ao final, o padre se assusta ao perceber que tudo estava sendo registrado.

Arapiraca, duzentos mil habitantes, a segunda maior cidade do estado de Alagoas. Como em tantos lugares do interior do país, a igreja exerce colossal influência na vida da comunidade. O padre trata-se de um dos religiosos mais conhecidos na região. De seus oitenta e dois anos, cinquenta e oito são de sacerdócio e vinte a frente da Paróquia de São José. Mesmo aposentado continua celebrando missas e casamentos pelo enorme prestígio. Camisetas foram vendidas para arrecadar dinheiro para a construção de uma casa para ele. Os fiéis de Arapiraca o enxergam como um verdadeiro santo.

Abusos ou relações homossexuais? Padres em pecado ou garotos atrás de dinheiro? Padres e coroinhas...um relacionamento atrás da sacristia.




Programa: Conexão Repórter - SBT (11/03/10)
Apresentador e Repórter: Roberto Cabrini