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terça-feira, 26 de abril de 2011

A Lei do Altíssimo e a Lei dos Escribas e Fariseus

A vinda do Messias teve dois objetivos bem definidos, sendo que antes dele derramar o seu sangue cumprindo assim a profecia da renovação da Aliança do Altíssimo com o seu Povo a Casa de Judá (Jeremias 31:31 a 33 e Hebreus 8:6 a 10), Ele primeiro e não menos importante veio exemplificar através da sua vida o que Altíssimo escreveu com o seu dedo nas tábuas de pedras que foram entregues ao Profeta Moisés, revelando assim o Filho do Altíssimo como a Torah Viva ou os Mandamentos Eternos em carne e sangue (“vim para CUMPRIR"-Mateus 5:17). Assim como depois do professor escrever  a matéria no quadro negro, em seguida ele precisa fechar a matéria escrita com uma explicação verbal, onde este utiliza-se de exercícios práticos e contextualizações,  correto?. Só assim pode-se ter o real entendimento a respeito da matéria dada pelo professor. Foi exatamente o que ocorreu.
Os peritos da Lei/Mandamentos os escribas e fariseus haviam transformado o que era espiritual em carnal e essa é a Lei que o Altíssimo através de Seu Filho Unigênito veio desmascarar, abolir, encerrar. Esses já havia a muito perdido o real sentido dos Mandamentos por estarem  obcecados em cumprir mecanicamente os Preceitos Eternos que são verdade e amor, sendo este o único caminho que liga a criação com seu Criador, transformado esses preceitos em rituais, em rotinas diárias, semanais, mensais e anuais, que precisavam ser realizadas pois, essa  liderança religiosa egocêntrica  vivia em função de fazer o “bem” em troca de benefícios, reputações, reconhecimentos, recompensas, lucros, dividendos, advinda do posto em que ocupavam como representantes e sacerdotes do templo de pedra.
O seu compromisso era tão latente com o templo que nada podia atrapalhar seus objetivos de servir ao Criador, como o exemplo da passagem do bom samaritano, onde o “sacerdote e o levita” nem se importaram com o seu próximo que estava a beira do caminho necessitando de socorro, pois eles sem perceber se tornaram próximo de coisas e não de pessoas, tendo como único objetivo, o compromisso com o templo de pedra. Eles iam à presença do Criador e voltavam dessa presença, eles iam ao “culto” e voltavam do “culto”, entende,  eles não carregavam culto, eles iam ao templo, no entanto, não se viam como templo. (Lucas 10:30 a 37). Esses religiosos não possuíam o entendimento espiritual dos Mandamentos Eternos que foram revelados pelo Filho Unigênito do Altíssimo, que nos revela uma coisa totalmente contrária, ou seja,  que o “bem”  ao próximo que faz sentido, é o bem que eu faço sem desejar nenhum bem na minha direção.
Os religiosos se mostram tão ligados nas coisas do Criador que se esquecem do Criador de todas as coisas, se entregando ao mero trabalho, assim como Marta que preocupada com a presença do Mestre em sua casa, corria de um lado ao outro para poder servi-lo, sendo repreendida pelo Mestre ao chamar a atenção de sua irmã Maria, pedindo para ajudá-la, pois a mesma descansava aos seus pés ouvindo Ele ministrar acerca dos Mandamentos Eternos (Lucas 10:38 a 42).  O que a passagem de Marta e Maria nos ensina é que temos que estar com a nossa alma descansada aos pés do Messias “A Torah Viva”, os Mandamentos Eternos do Altíssimo revelados em carne e sangue. A religião e a sua liderança são pedras de tropeço (Mateus 23:01 ao 39), “eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los.”(Mateus 23:4) e “Quanto a vocês, peritos na lei”, disse Yahoshua, “ai de vocês também!, porque sobrecarregam os homens com fardos que dificilmente eles podem carregar, e vocês mesmos não levantam nem um dedo para ajudá-los.”(Lucas 11:46).
O Messias se refere a fardos o realizar para agradar ao homem, você nunca vai conseguir agradar ao homem sendo este um líder, ou seja, lá quem for, pois as suas necessidades mudam a cada minuto, existe um buraco na alma de cada ser humano que nunca poderá ser preenchido, exceto se o homem abdicar do seu próprio viver e buscar a vida eterna que foi revelada pela aula dada pelo Filho do Eterno acerca dos Mandamentos Eternos que foram escritos pela mão do seu próprio Pai. Esses fardos só nos desviam da preciosa consciência de que a minha dívida com o Altíssimo foi quitada, pois o sangue do seu sacrifício foi vertido para que a Aliança fosse renovada, sendo que o Altíssimo amou o “mundo/nações/gentios” de tal forma que deu o Seu único Filho, para que todo que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16). Sendo que a partir disto nós já não nos relacionamos por distância, por intermediários, por sacerdotes, por levitas, por pastores, por padres ou seja lá quem for, mas assim como Maria eu me curvo em obediência, e sobre os seus Mandamentos Eternos, sobre a Torah Viva eu ponho a minha cabeça, ou seja eu direciono toda a minha atenção e entendimento (culto racional – Romanos 12:01), e tendo essa consciência, essa percepção e convicção de fé, a minha alma estará descansada. Se Lhe entender é tudo o que eu quero e desejo ter na vida, se Ele me completa  de modo que nada me falta, pois Ele é o meu Pastor, e se Ele é o meu Pastor, as coisas perdem o poder de me fazer falta, e assim vou precisando menos delas, aí eu tenho como sair para trabalhar, pois a minha alma achou descanso.
Os Mandamentos Eternos expostos pela vida do Messias são assim, primeiro a alma encontra ninho e descanso, do descanso vem a obediência, para aí sim vir a missão e o trabalho, já na religião eu trabalho para descansar, eu obedeço para que minha alma um dia tenha sossego, porque esse “deus” da religião não me dá sossego. Na religião eu faço para vir a merecer, já nos Mandamentos Eternos eu que não mereço, passo a fazer por gratidão, eu pago a dívida alheia porque o Messias quitou a minha. Nos Mandamentos Eternos a síndrome do fazer para ser amado não existe, é porque eu sou amado é que eu dirijo amor na direção alheia, é porque eu sou perdoado que eu ganho a capacidade do Altíssimo de perdoar.

O PAPEL DA LEI E DA GRAÇA



Mas se tudo acontece pela graça, qual é o papel da lei do Eterno? O apóstolo Shaul (Paulo) deixa isso bem claro: “É mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado” (Romanos 3:20). Se alguém desconsidera a lei, desconsidera também a existência do pecado. Se não há lei, então não existe pecado. Se não há pecado, não existe necessidade de graça para salvação.
O Eterno revela o pecado por meio de Sua lei. O papel da lei é definir o pecado. A lei diz: “Isso é correto e isso é errado”. Ela define o padrão moral para o julgamento do Altíssimo. Estabelece os valores para toda a sociedade.
O julgamento convida homens e mulheres de todos os lugares a se voltarem para a observância da lei. Ele chama o seu povo que foi salvo pela graça a viver de forma obediente, justa e santa.
Qual é o papel da graça? “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom do Altíssimo: não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). A graça consiste na misericórdia e no perdão do Eterno. É o poder que vem do alto. É o amor do Altíssimo alcançando os pecadores. Será que a graça elimina a necessidade da lei divina? Se sou salvo pela graça, isso me leva a descumprir a lei do Altíssimo?
“Anulamos então a lei pela fé? De maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a lei” (Romanos 3:31). Paulo está declarando o seguinte: “Não pense que podemos eliminar a lei pela graça”.  Nós a estabelecemos, e a guardamos. As pessoas que são salvas pela graça desejam viver de maneira obediente, em harmonia com a vontade do Altíssimo.
Muitos anos atrás, eu estava apresentando uma série de palestras sobre as profecias bíblicas na costa leste dos Estados Unidos.  Certa noite, depois da apresentação, tinha pressa em chegar ao meu compromisso seguinte. Então estava dirigindo rápido demais. O limite de velocidade era 90 quilômetros por hora. Eu estava provavelmente indo cerca de 110. Um policial me parou e solicitou a minha habilitação de motorista. Entreguei minha licença pastoral. O oficial sorriu.
Conversamos um pouquinho. Então, eu disse algo do tipo:
- Para falar a verdade, acabei de sair do auditório cívico, onde estava pregando sobre a lei. Eu estava falando para as pessoas que elas deveriam cumprir a lei. Então, será que você pode me conceder a graça esta única vez? Eu e você estamos no mesmo time. Você pega as pessoas depois que elas quebram a lei e eu digo para cumprirem a lei. Faço com que você trabalhe menos. Então, por favor, será que você pode me conceder graça esta única vez?
Com um sorriso atravessado, o policial disse:
- Tudo bem, pregador! Pode ir, mas cumpra a lei!
Quando descumpri a lei, o que eu merecia? Uma multa por excesso de velocidade. Isso mesmo! Quando recebi o perdão, isso me liberou da condenação da lei? Sim. Mas o perdão me liberou da jurisdição da lei? Absolutamente não. Você acha que eu voltei para o carro e disse para minha esposa: “Querida, eu não estou debaixo da lei. Estou debaixo da graça. Por isso posso dirigir na velocidade que quiser”? Você acha que saí a 140 quilômetros por hora porque estava sob a graça do policial? Claro que não.
O que aconteceu? Eu estava, a partir daquele momento, debaixo da graça. Por isso, fui extremamente cuidadoso para não quebrar a lei. Não vou dar as costas aos Seus mandamentos.
Quando você é salvo pela graça, não está sob a condenação da lei. Yahoshua disse: “Não pensem que vim abolir a Lei e os Profetas; não vim abolir, mas cumprir” (Mateus 5:17). Yahoshua não veio para eliminar a lei. Ele não veio  para dar cabo do quinto mandamento, que ordena: “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20:12). O Messias veio para ser um modelo de como um filho amoroso deve se relacionar com seus pais.
Ele não veio para abolir o sexto mandamento, que diz: “ Não matarás” (verso 13). Yahoshua veio para revelar a bondade e compaixão a todos os que entravam em contato com Ele. Yahoshua tampouco veio para eliminar o sétimo mandamento, que diz: “Não adulterarás” (verso 14). Ele veio para ser um modelo de pureza.
Ele também não veio para abolir o quarto mandamento, que ordena: “Lembra-te do dia do sábado”(verso 8). É por isso que as Sagradas Escrituras dizem: “E no dia de sábado entrou na sinagoga, como era Seu costume” (Lucas 4:16).
Assim como Yahoshua não veio abolir os Dez Mandamentos. É o oposto que é verdadeiro, Yahoshua veio para levar uma vida de amável obediência, de modo a elevar a lei do Altíssimo.
O Altíssimo nos criou. Como nosso Criador, sabe o que é melhor para nós, Os Dez Mandamentos são diretrizes para a vida, feitas por um Criador amoroso.
A maioria das pessoas se encontra confusa sobre a relação entre a lei e a graça. O apóstolo Shaul (Paulo) declarou: “Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6:14). Quando é que pecado tem domínio sobre as pessoas? Quando elas resolvem seguir o próprio rumo, em vez de seguir o caminho do Altíssimo. Quando você quebra a lei do Altíssimo, o pecado o escraviza.
Quando contemplo a lei do Altíssimo, vejo quem sou. Não consigo atingir os padrões morais do Eterno. Percebo momentos nos quais sou impaciente. Vejo nas quais não fui tão gentil quanto deveria. Minha falha em conseguir cumprir a lei do Altíssimo me leva a buscar a sua graça. A lei me atrai a Yahoshua, tentar guardar a lei com suas próprias forças é o mesmo que tentar atravessar o Oceano Atlântico a nado. Você pode até ser um nadador olímpico ou mesmo um campeão mundial, mas a distância é grande demais. Não importa quão duro nós tentemos, é impossível guardar a lei do Altíssimo usando nossos próprios meios. Se quisermos encarar a observância da lei como meio para salvação, ficaremos continuamente frustrados em nossas tentativas inúteis de obedecer. Nós nos sentiremos continuamente condenados. No entanto, se Yahoshua é a fonte de nossa salvação, tudo muda.
Estar sob a graça significa que aceito e recebo o perdão de Yahoshua e fico repleto do Seu poder. Ele escreve a lei no meu coração e na minha mente. Então desejo obedecer-lhe.
Houve um dia em que um líder religioso foi a Yahoshua e perguntou: “Mestre, qual é o maior mandamento da lei?’ Respondeu Yahoshua: ‘Ame o Senhor, o teu Altíssimo, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame ao seu próximo como a si mesmo’” (Mateus 22:36-39). Aqui Yahoshua estava resumindo os Dez Mandamentos. Ele continuou; “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (verso  40).
Toda a lei pode ser resumida em uma palavra: amor. Yahoshua resumiu os quatro primeiros mandamentos no amor ao Eterno e os últimos seis no amor ao próximo. Yahoshua está dizendo que, se você amar de forma plena, irá amar ao Eterno e aos seus semelhantes.

Livro: Tempo de Esperança
Autor: Mark Finley

VIDA DE GARIMPEIRO






É trabalhar pesado, encarando um sol escaldante ou a metros em baixo da terra enfiado em galerias subterrâneas, em meio a água de rios ou atolado na lama de um brejo, em lugares planos ou encostas montanhosas. Para exercer essa atividade, literalmente você tem que se lambuzar. Isso tudo muitas vezes para conseguir achar apenas pequenos fragmentos de pedras preciosas.
O garimpeiro acredita na existência do tesouro, pois há muitas evidências e indícios, como relatos de quem já encontrou e de outros que estão conquistando muita riqueza, mas o garimpeiro vai ter que procurar pessoalmente. E essa busca vai exigir dele muita disposição, tempo e dedicação, pois como ele já sabe, a recompensa pode lhe proporcionar a própria “SALVAÇÃO” financeira.
O garimpeiro é um buscador incansável, examina cada fragmento, e com o tempo ganha cada vez mais habilidade em discernir o que é valioso do que parece ser, pois nem tudo o que reluz é ouro.
Ser garimpeiro das Sagradas Escrituras é exatamente isso, sabemos de toda a riqueza contida nela, as Sagradas Escrituras, mas não basta só crer, temos que procurar, buscar e selecionar, ou seja, “meditar nelas de dia e de noite”, assim como em um grande garimpo, temos que fazer isso atentamente, livro por livro, pois as revelações, que são as nossas pedras preciosas, e que, estamos  prestes a encontrar, irá nos proporcionar “Salvação” e  “Vida Eterna”.
“Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido.” (Josué 1:8).
“Pois se esperamos no Messias somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (I Coríntios 15:19).